Projeto Pedagógico
Projeto Pedagógico
O texto abaixo é apenas parte do Projeto Político Pedagógico do curso.
Os cursos de Ciência da Computação visam formar profissionais que tenham conhecimento, informações e experiência necessárias para se engajarem em atividades de resolução de problemas dos mais diferentes domínios, através de métodos e técnicas computacionais destinados a modelar, analisar e resolver esses problemas.
O Curso de Ciência da Computação do CEEI/UFCG visa ensinar ao aluno a pensar por ele próprio, a buscar, a explorar com ética e senso crítico suas próprias habilidades intelectuais, criativas e empreendedoras na sua intervenção profissional dentro da sociedade.
Historicamente, o Curso de Ciência da Computação do CEEI/UFCG direciona-se de uma maneira geral à formação de recursos humanos destinados à pesquisa e à concepção de sistemas computacionais, contemplando com destaque as áreas de Engenharia de Software, Sistemas de Informação e Banco de Dados, Redes de Computadores e Inteligência Artificial.
Perfil do Curso
Arquivos
Texto completo do Projeto Político Pedagógico do Curso, (currículo 2023 - NOVO).
Texto completo do Projeto Político Pedagógico do Curso (currículo 2017).
Perfil do Egresso
O Bacharel em Ciência da Computação é o profissional capacitado a solucionar problemas do mundo real, por meio da construção de modelos computacionais e de sua implementação. Deve ter:
conhecimento e domínio do processo de projeto de sistemas computacionais complexos para solucionar, com base científica, problemas de diversas áreas de conhecimento, tanto para liderar o processo do projeto quanto para participar em seu desenvolvimento;
capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução de setor e contribuindo na busca de soluções nas diferentes áreas de aplicação da computação;
formação humanística, permitindo a compreensão das implicações/repercussões do seu trabalho no mundo e na sociedade.
Competências e Habilidades do Egresso
Ao concluir o Curso, espera-se que o egresso saiba como resolver problemas – uma vez que isto é considerado mais importante do que acumular informações. Mais importante ainda, observando que a área da Computação e Informática muda tão freqüentemente, espera-se que o egresso esteja preparado para lidar com mudanças e enfrentar desafios. É importante ressaltar que o Curso não somente enfatiza o estudo de tecnologias de momento. Ele enfatiza, principalmente, uma sólida formação básica. Afinal, é isso o que o egresso do Curso tem que ser capaz de fazer: lidar bem com tecnologias e suas constantes mudanças, explorando a criatividade e o raciocínio crítico no desempenho de suas atividades profissionais dentro da sociedade.
O Curso, sintonizado com o perfil almejado para seu egresso, permite que este possa, entre outras competências:
modelar sistemas do mundo real buscando soluções sistematizadas através dos recursos disponíveis da área da Computação e Informática;
projetar e desenvolver sistemas computacionais (incluindo software básico, de comunicação ou aplicativo, redes de computadores);
gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas computacionais em geral;
prestar consultoria na concepção, no desenvolvimento e no suporte de sistemas computacionais.
O egresso deve estar habilitado a:
utilizar os diversos métodos, técnicas e ferramentas para a modelagem de sistemas do mundo real;
utilizar os diversos métodos, técnicas e ferramentas para a construção e avaliação de sistemas computacionais;
utilizar técnicas de gerência de desenvolvimento de sistemas computacionais;
continuar na carreira acadêmica ingressando em cursos de pós-graduação podendo desenvolver atividades de treinamento, ensino e pesquisa na área de Computação e Informática.
Campo de Atuação do Egresso
O egresso do Curso de Ciência da Computação está habilitado, tipicamente, para uma das seguintes opções:
prosseguir na carreira acadêmica, como professor ou pesquisador da área de Computação e Informática; ou,
atuar como um profissional que planeje, construa, teste, gerencie ou opere sistemas relativamente complexos de software para suportar (ou tornar mais eficientes) tarefas críticas para o funcionamento de empresas e instituições.
Se a opção escolhida for a primeira, e para que o egresso do Curso possa efetivamente contribuir para o desenvolvimento científico da área, é fortemente recomendável que faça cursos de pós-graduação stricto sensu (cursos de mestrado e doutorado) que fornecerão a base teórica e prática para facilitar estudos e pesquisas em tópicos mais avançados no estado da arte da Computação e da Informática.
Se a opção escolhida for a segunda, a atuação do egresso do Curso no desenvolvimento tecnológico da área acontecerá tipicamente em empresas provedoras de produtos e serviços de software nacionais e/ou em grandes corporações usuárias da Computação e da Informática. O egresso do Curso poderá direcionar sua formação acadêmica para áreas de interesse realizando cursos de pós-graduação lato sensu (cursos de especialização) em Computação e Informática.
Muitos dos egressos do Curso de Ciência da Computação têm atuado junto aos fabricantes de hardware, software-houses, empresas de telecomunicações e grandes usuários de Informática, nas mais diversas regiões do Brasil.
Independentemente da opção escolhida, o egresso do Curso de Ciência da Computação também deve ter a percepção da responsabilidade de sua atuação profissional como elemento participativo e transformador da sociedade em que está inserido.
Forma de Acesso ao Curso
A entrada dos alunos no Curso tem sido feita, normalmente, através do Concurso Vestibular. Outras formas de entrada, através de transferência e convênios são regulamentadas através de Resoluções específicas de órgãos deliberativos da UFPB.
Conforme Resolução do CONSEPE No 01/1999, o ingresso nos cursos de graduação da UFPB (e da UFCG) dar-se-á pelo processo seletivo seriado, envolvendo avaliações do desempenho dos candidatos em exames correspondentes a cada uma das séries do segundo grau do ensino médio.
Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
No âmbito da antiga UFPB, o Curso de Ciência da Computação foi avaliado pelo PROAV/UFPB (Programa de Avaliação Institucional da UFPB), dentro do PAIUB (Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras), apoiados pelo MEC.
No âmbito do antigo CCT, disciplinas da área de Formação Básica (Matemática e Física) têm sido avaliadas quanto ao percentual de alunos aprovados e retidos. Conforme CCT/UFPB/OF.CIRCULAR No 023, de 03 de março de 1999, foram realizados pelo Departamento de Matemática e Estatística do CCT estudos que apresentam estatísticas de aprovação e retenção nas disciplinas oferecidas por esse departamento referentes ao período 1998-1. Os resultados mostram os alunos do Curso de Ciência da Computação com maior percentual de aprovação e, conseqüentemente, menor percentual de retenção, para as disciplinas Cálculo I (% de aprovação: 77), Cálculo II (% de aprovação: 57) e Cálculo III (% de aprovação: 78). Estudos semelhantes foram realizados pelo Departamento de Física do CCT que também mostraram os alunos do Curso de Ciência da Computação com o maior percentual de aprovação: Física I (% de aprovação: 58), Física II (% de aprovação: 60) e Física III (% de aprovação: 82).
Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
O sistema de avaliação a ser empregado em cada disciplina ou atividade depende dos seus objetivos.
O aluno, ao cursar cada disciplina, receberá seus ensinamentos através de aulas teóricas e / ou práticas. Em disciplinas que exigem somente aulas teóricas os alunos são avaliados a partir do seu envolvimento em várias atividades: séries de exercícios, apresentação de seminários e através das tradicionais provas, aplicadas durante e no final de cada disciplina. Em disciplinas que exigem somente aulas práticas (laboratórios) os alunos são avaliados estritamente através da observação da qualidade dos programas desenvolvidos por eles. Nenhuma avaliação "teórica" será feita nessas disciplinas. Além do mais, a abordagem pedagógica para tais disciplinas recomenda particularmente que uma avaliação personalizada, com retroalimentação para o aluno sobre a qualidade dos programas por ele escritos, seja feita.
Para algumas disciplinas que envolvem projetos e estágios, algumas vezes fora da UFPB, a avaliação é feita através de apresentação pelo aluno de monografias, relatórios técnicos e também pela apresentação de seminários. Essas disciplinas, algumas vezes exigem também um orientador externo. O aluno deve apresentar e defender publicamente as atividades realizadas no estágio, perante uma banca de professores examinadores. A disciplina Empreendedorismo também não segue os padrões tradicionais. Na avaliação final, o aluno deve apresentar publicamente, para uma banca de professores e profissionais que atuam em empresas da área de Computação e Informática um plano de formação de empresa, denominado "plano de negócio".
A avaliação dos docentes é realizada próximo ao final de cada período letivo. Essa avaliação é feita informalmente pela Coordenação do Curso com o auxílio do corpo discente na sua aplicação, através do Centro Acadêmico dos Estudantes de Informática (CAESI). Há a necessidade de atualizar e formalizar os procedimentos de avaliação docente.
Trabalho de Curso
Uma monografia referente ao projeto desenvolvido nas disciplinas Projeto em Computação I e Projeto em Computação II, defendida publicamente perante banca examinadora composta de no mínimo três membros designados pela Coordenação do Curso de Ciência da Computação e presidida pelo professor orientador.
Atividades Complementares
Comentários sobre os Conteúdos Curriculares
A carga horária por semestre proposta deverá ser organizada de tal forma que permita aos alunos se integrarem a atividades de desenvolvimento e pesquisa. Tais atividades deverão ser contabilizadas ao final de cada período letivo, de acordo com critérios determinados pelo colegiado do Curso, como conteúdo complementar flexível. O desenvolvimento dessas atividades complementares em paralelo com as atividades em sala de aula é de fundamental importância para a formação de um profissional com o perfil que se deseja. Vários programas institucionais propiciam aos alunos do Curso de Ciência da Computação o desenvolvimento dessas atividades:
Programa de Educação Tutorial (PET/CAPES)
Programa de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIC/CNPq)
Programa de Extensão (PROBEX)
Programa de Monitoria
Programa de Seminários
Programa de Incentivo ao Empreendedorismo (GENESIS)
Buscando proporcionar uma formação humanística que prepare o futuro profissional de Computação e Informática para o seu papel de cidadão, recomenda-se fortemente que parte dos componentes complementares flexíveis do aluno a conteúdos que o aproximem da área humanística (e.g. Psicologia, Filosofia, Sociologia, História da Computação). Além disso, a participação do aluno naqueles seminários relativos a Educação Ambiental, Educação Especial e Direitos Humanos faz parte dos conteúdos complementares obrigatórios.
Está também previsto o oferecimento periódico de tópicos especiais, seja na área de Humanidades, Ciência da Computação ou em domínios conexos. Na área específica de Ciência da Computação isso permite um contato sempre atualizado com suas metodologias e tecnologias mais recentes. Oferece-se ainda, para aqueles alunos que desejem prosseguir seus estudos dentro de um programa de pós-graduação, a oportunidade de cursar tópicos avançados dentro do programa do Curso de Pós-Graduação em Informática do CCT (ou em áreas afins).
O Estágio, componente curricular básico, ocorre ao longo dos seis primeiros períodos do curso. Em cada período ele é realizado na forma de práticas laboratoriais cuja dificuldade cresce na medida em que novos conteúdos são incorporados à formação do aluno.
Área de Formação Complementar
As disciplinas dessa área proporcionam uma complementação de ensino individualizada, tendo em vista a formação básica heterogênea dos que ingressam no Curso e a diversidade do mercado onde cada egresso irá atuar. A opção por disciplinas é bastante diversificada: vai desde complementos de Matemática, Inglês, Redação Científica, Administração, Economia, Gestão da Qualidade, Prática Desportiva, etc., até disciplinas como Estágio Supervisionado e Tópicos Especiais Complementares. O conteúdo desta última disciplina compreende tópicos variáveis em área complementar, segundo o interesse do aluno e/ou recomendação do orientador acadêmico. A oferta desse tópico deverá ser aprovada pelo Colegiado do Curso.
Estágio Curricular
O Estágio, componente curricular básico, ocorre ao longo dos seis primeiros períodos do curso. Em cada período ele é realizado na forma de práticas laboratoriais cuja dificuldade cresce na medida em que novos conteúdos são incorporados à formação do aluno (vide gráfico de sugestão de execução curricular).
Concluída a disciplina Engenharia de Software I, oferecida no quinto período, o aluno pode iniciar seu Trabalho Acadêmico, componente curricular obrigatório. Este trabalho resulta da operacionalização dos projetos concebidos nos componentes curriculares Projeto de Computação I e Projeto de Computação II.
Laboratório de Programação I
Laboratório de Programação II
Laboratório de Estruturas de Dados e Algoritmos
Laboratório de Organização e Arquitetura de Computadores
Laboratório de Engenharia de Software
Laboratório de Interconexão de Redes de Computadores
Projeto em Computação I
Projeto em Computação II
Programa de Estágios Integrados
Estágio Integrado
A realização de estágios é muito importante particularmente para aqueles alunos que não pretendem seguir uma carreira acadêmica. No Curso de Ciência da Computação é facultado aos alunos desenvolverem um programa de estágio integrado no último período do curso.
Atualmente, a maior parte dos alunos desenvolve programas de estágio em empresas e indústrias provedoras de produtos e serviços de software nacionais ou em grandes corporações usuárias da Informática. Entre essas empresas podemos destacar fabricantes de hardware, software-houses, e empresas de telecomunicações, além de unidades governamentais e a própria UFCG.
Para o desenvolvimento do estágio o aluno conta com um professor-orientador indicado pelo DSC e com um supervisor no local do estágio. Elabora-se um plano de estágio, cujo acompanhamento é efetuado através de visitas do orientador ao local do estágio ou é feito à distância, através de relatórios parciais e com a utilização de outras formas de contato, como correspondências, correio eletrônico, etc.
Ao final do estágio, como parte do processo de avaliação do mesmo, o aluno elabora um relatório, onde são detalhadas as atividades desenvolvidas. O estagiário apresenta o relatório, fazendo a defesa do mesmo, para uma banca examinadora composta por professores da UFPB, incluindo, necessariamente, o professor-orientador.